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Pfizer é 1ª vacina a receber registro definitivo no Brasil
A vacina da Pfizer tem sido utilizada em Israel, que se tornou modelo mundial de sucesso em campanha de vacinação contra a Covid-19. O país já imunizou mais de 50 por cento de sua população e o primeiro-ministro Benjamin Netahyahu recebeu a segunda dose da vacina da Pfizer-BioNTech no dia 9 de janeiro.
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirmou que a vacina apresentou segurança, qualidade e eficácia necessárias para a aprovação do imunizante.
«Como Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, informo com grande satisfação que, após um período de análise de dezessete dias, a Gerência Geral de Medicamentos, da Segunda Diretoria, concedeu o primeiro registro de vacina contra a Covid 19, para uso amplo, nas Américas», afirmou em comunicado publicado pela Anvisa.
A Anvisa é a primeira autoridade de referência pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a conceder registro de uma vacina da Covid-19, com sete locais de fabricação certificados.
Registro autoriza a importação da vacina para o Brasil. É a primeira vacina a obter o registro sanitário definitivo no Brasil, mas ela ainda não está disponível no país; governo afirma que não comprou a vacina devido a cláusula que diz que a fabricante não se responsabiliza por efeitos adversos graves.
A vacina da Pfizer foi uma das quatro testadas no Brasil. No início do ano, a farmacêutica disse ter oferecido 70 milhões de doses da vacina ao governo brasileiro para entrega ainda em dezembro, mas a oferta foi recusada. O Ministério da Saúde disse que as doses propostas pela Pfizer causariam «frustração» aos brasileiros.
O governo também afirmou que não comprou a vacina devido a uma cláusula no contrato prevendo que a Pfizer não se responsabilizaria por efeitos adversos graves do imunizante.
No domingo (21), a pasta afirmou em nota que esperava até a próxima sexta-feira (26) uma orientação do Palácio do Planalto sobre como solucionar o impasse nas negociações das vacinas da Pfizer e da Johnson, que também pediu isenção de responsabilidade por eventuais efeitos adversos graves.